Homens preguiçosos, omissos e passivos
Vamos
conceituar antes de começarmos esse texto. Segundo o Dicionário Escolar da
Língua Portuguesa de 1976:
OMISSO: Que revela falta ou
esquecimento; descuidado; negligente
PASSIVO: Que sofre uma ação ou
impressão; que não exerce ação; inerte; indiferente
PREGUIÇOSO: O que tem preguiça;
mandrião; sereno; calmo; vadio; vagabundo
Começo
afirmando que o homem é o cabeça da família e da sua mulher, e que suas tarefas
são distintas das tarefas da sua esposa. Os homens têm a obrigação de amar suas
esposas como Cristo amou a igreja e isso implica em diversas outras
“subtarefas”. Mas a que pretendo abordar aqui é a responsabilidade financeira e
provedora do homem.
Não
é nada incomum hoje em dia, vermos mulheres que trabalham para manter
integralmente a sua família por motivos diversos. Umas por não terem mais
maridos, outras porque o marido não desempenha tal papel. Pelas duas eu
lamento, mas por essa última eu lamento mais.
Eu
conheci rapazes nesses 19 anos que me fizeram questionar internamente como eles
iriam construir família e cuidar de uma casa, de uma esposa e de filhos. Eram
(ou são) garotos completamente negligentes com o futuro, com o trabalho, com
sua formação escolar. São irresponsáveis, têm muita idade mas agem como
crianças, como meninos! Não falo pra serem gananciosos, materialistas, mas falo
que eles precisam entender que manter uma casa é responsabilidade deles e devem
trabalhar para isso enquanto solteiros. “Mas a minha esposa não pode me ajudar
financeiramente?” Claro que pode, se ela quiser! Se ela tiver certeza de que
isso não a impede de cumprir suas tarefas, ela pode. Mas, ainda assim, não é
obrigação dela, mas do marido!
Como
resultado de homens assim, a qualidade da vida familiar vai pra o brejo! As
tarefas são desempenhadas inadequadamente: a mulher trabalha enquanto o homem
cozinha, cuida da casa e educa os filhos.
Daí
os filhos crescem com uma imagem distorcida a respeito da família e a respeito
do projeto de Deus. Crescem com esse pensamento maldito e vão construir sua
família com fundamentos errados, e seus filhos seguirão também esse exemplo, e
assim, damos adeus à sociedade equilibrada.
Moças,
não selem compromisso com homens assim na esperança de que eles mudem
futuramente. Você não pode garantir o futuro e não queira “pagar pra ver no que
vai dar”. Se está interessada num rapaz, vou repetir o que publiquei no meu
perfil do facebook há um tempo:
“Moças, em nome do casamento
bem sucedido: dediquem-se a conhecer o rapaz que você quer que seja seu marido.
Procure nele frutos do Espírito Santo, busque valores, temor, amor a Deus e aos
outros, dedicação às escrituras. Não se arrisquem a selar um compromisso com um
desconhecido. Conhecer alguém leva tempo de convivência. Alguns dias, algumas
semanas não é o suficiente. Sejam sábias e poupem-se de tanto sofrimento.”
Converse
muito com ele, procure saber o que os irmãos da igreja têm a testemunhar dele,
o que a sua família e amigos próximos diz da sua conduta. Ouça os seus pais!
Busque nele amor pelo trabalho, dedicação, esforço, conheça seus planos à longo
prazo e veja se ele trabalha para que os realize porque “quem tem boca fala o
que quer”. Ele pode falar muito sobre si, mas procure ações que comprovem as
suas palavras. Exemplo: Se ele diz que deseja comprar uma casa ao invés de
alugar uma, procure saber se ele pesquisa preços, se tem um planejamento
financeiro, uma poupança, aliás, o preço de uma casa não é o preço de um jogo
de copos! Veja se ele sabe trocar uma lâmpada, desentupir uma pia, o seu grau
de maturidade e de responsabilidade, a relevância das suas palavras e etc. E,
não faça vista grossa com as descobertas desagradáveis, mas ajude-o e
aconselhe-o. Se ele reconhecer o erro e mudar (Repito: reconhecer e mudar),
isso será uma sinal de que está no caminho certo! Mas essas coisas não
descobrimos e experimentamos em três meses, leva mais tempo!
Homens,
trabalhem! Se dediquem a ter uma profissão, uma ocupação. O Paul Washer diz que
ensinou os seus filhos adolescentes a orar pelas suas futuras esposas. Mesmo
sem saber quem elas são! Isso quer dizer que eles “agem” agora crendo colher na
fase adulta os frutos das suas orações, aliás, vinda de um justo, ela pode
muito em seus efeitos.
Sigam
tal exemplo. Se não forem celibatários e desejam um casamento e uma família,
trabalhem para isso. Não deixe para começar amanhã! Comece hoje e poupe a nossa
sociedade de mais uma família desestruturada e doente.
Indico
um videozinho abençoado do Paulo Junior (Canal do Youtube: Defesa do Evangelho)
cujo o título é “Com quem vou me casar?” Nele há conselhos preciosos para quem
pretende casar um dia e alguns critérios para escolher e ser um bom marido.
Soli
Deo Gloria
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