A Morte e o Autor da Vida (Sobre o falecimento da Lara Sofia)



Hoje (23/03/2016) tive uma manhã um tanto reflexiva. Minha família e eu perdemos um parente bem especial: Lara Sofia. A Lara nasceu com alguns probleminhas de saúde. Nasceu e nem chegou a vir para casa, foi encaminha logo pra a UTI. Ela não chegou a viver duas semanas e veio a óbito.
Hoje fomos enterrá-la e eu pude experimentar profundamente as sábias palavras do Rei Salomão:
“[...] O dia da morte é melhor do que o dia do nascimento.
É melhor ir numa casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; os vivos devem levar isso a sério!
A tristeza é melhor que o riso, porque o rosto triste melhora o coração.
O coração do sábio está na casa onde há luto, mas o tolo, na casa da alegria.” (Eclesiastes 7.1-4)

            Salomão quis dizer que quando deparamos com a morte, nós refletimos. Paramos pra pensar em como nossa vida é vã e passageira. Paramos pra pensar que nós, vivos, um dia vamos estar mortos diante das pessoas, dos nossos amigos, entes queridos.
A morte nos leva a repensar a vida! Isso é um benefício e tanto para no nosso coração.
Numa festa, isso não acontece. A última coisa que queremos fazer quando estamos em “na casa da alegria” é parar pra pesar nossas atitudes. Queremos curtir o momento! “Pensar na vida? Talvez quando eu chegar em casa, antes de dormir.”
Oh, sábio Salomão!

Minha oração constante hoje pela manhã foi:
“Senhor, me ensina a te enxergar como autor da vida mesmo diante da morte.
Me ensina a te enxergar bom nos momentos ruins.”
E esse é o desafio maior: depositar plena confiança em Deus ainda que ele nos tire algo que tanto amamos. É crer no Salmo 23 de verdade, confiar no Senhor, nosso pastor que a nós nunca falta. Ele, sim, nunca nos falta! Se nos faltar planície, luz e vida e estivermos num vale, com sombra e morte, Ele está conosco e em nada nos faltará.
A ausência do Pastor é algo que nunca vamos experimentar. O próprio Jesus nos prometeu isso: “E eu pedirei ao Pai, e Ele lhes dará outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da Verdade.” (João 14.16-17a)
“Outro” se remete a alguém igual ou da mesma espécie. O Espírito de Deus habita em nós e nos admoesta todos os dias. Nos consola com a vara e o cajado.

Nós não estamos desavisados quanto às dificuldades daqui. Foi-nos dito diversas vezes quanto ao sofrimento que essa vida pecaminosa nos causaria, mas em breve não experimentaremos mais nada igual. Esse corpo corruptível, que a terra há de comer, será glorificado. Seremos levados e habitaremos um lugar preparado para nós desde a fundação do mundo. Adeus morte! Teremos “vida com abundância”, eterna, sem interrupções. Uma alegria que, como disse o Apóstolo Paulo, “não se compara às aflições do tempo presente”. Aí está nossa esperança!

Que o Deu eterno, fite os nossos olhos na eternidade.

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