CORTANDO CABELO PARA A GLÓRIA DE DEUS


Ser cabeleireira ou hair stilyst é algo comum hoje em dia. Em todos os lugares do mundo existem profissionais na área. Ela é responsável por cuidar dos nossos cabelos e deixá-los como achamos melhor e mais conveniente. Mas, quem nunca ouviu aquela velha história de que cabeleireiras amam cortar cabelos? Quase todas as mulheres já tiveram uma experiência negativa quando fizeram uso desse serviço. "A cabeleireira cortou mais do que devia!" "Pedi pra ela cortar 2cm e ela cortou 20cm!" "Ela cortou e ficou com meu cabelo contra a minha vontade!" Eu mesma já vivi esse drama algumas vezes. O último deles me motivou a escrever esse texto.

Como trabalho na área, ouço muitas clientes contarem o quão trágico foram suas experiências. A última que mais me chocou foi a de uma mãe que levou sua filha pra cortar o cabelo. A cabeleireira cortou mais do que ela havia pedido e enquanto cortava o cabelo da criança, foi colocando as mechas organizadamente na bancada. Terminou o corte, dispensou a mãe que, antes de ir, disse que ia querer ficar com o cabelo cortado da menina.
A mãe alegou que na hora de entregar o cabelo, a cabeleireira fez questão de bagunçar todas as mechas e que a cabeleireira pretendia ficar com o cabelo cortado para comercializar. Esse teria sido o motivo de cortar mais do que ela havia pedido e diante da frustração de não poder ficar com os cabelos, tentou deixá-los inutilizáveis.



NÃO FURTARÁS (Êxodo 20.15)

Comentando os dez mandamentos, o CMW vai dizer que dois dos muitos pecados proibidos no 8° mandamento são (1) a infidelidade  em contratos entre os homens ou em questões de confiabilidade e (2) reter de nosso próximo aquilo que lhe pertence.

NOSSOS JURAMENTOS

Segundo o dicionário, juramento é fazer afirmação ou promessa solene em que se invoca por testemunho coisa ou entidade tida como sagrada.

"Também ouvistes que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos.
Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis [FALSAMENTE]; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jure pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.
Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno." 
(Mateus 5.33-37)

Na época de Jesus, os fariseus estavam dando aquele "jeitinho brasileiro" nos mandamentos para poderem pecar livremente. Eles sabiam que tinham como obrigação fazer juramentos e cumprí-los independente das circunstâncias. O próprio Deus já havia deixado isso claro na Lei. Mas pra que ficassem isentos dos juramentos, juravam por coisas "menos sagradas" para que tivessem um álibi quando o juramento fosse quebrado e é aí que Jesus aprece dizendo que "é impossível fazer um juramento e não estar diante de Deus". (Natanael Benvindo)
Quando a nossa palavra for sim, que seja sim de verdade. E quando for não, que seja não realmente porque toda a mentira e falsidade procedem do maligno, de Satanás que é o pai da mentira. (João 8.44)

Quando procuramos uma cabeleireira, pressupomos que a profissional vai ser fiel às nossas exigências e que vai respeitar os direitos dos clientes. Quando isso não acontece, ela está passiva de punição por nos causar dano.
Quando dissemos: "Quero que corte 2cm", e ela afirma "sim", aquilo foi um juramento diante do Senhor feito. Ela jurou que faria conforme a vontade do cliente. Caso use de má fé ou faça uso do que o meu noivo chama de "esperteza da carne", estará agindo como um filho do diabo e quebrando o 9° mandamento (não dirás falso testemunho, Êxodo 20.16).

O MÉTODO DE PUNIÇÃO BÍBLICA

Na bíblia, não temos um sistema penitenciário fracassado como conhecemos hoje. O que vemos hoje como presídio, que é pra onde vão as pessoas já julgadas, não existia na bíblia. A prisão era o lugar onde os réus ficavam até que lhe fosse dada a sentença final por seu crime. Essa sentença ia desde a restituição de um bem roubado até a morte, mas ficar preso como sentença final, estava fora de cogitação.

Veja quais eram as punições:

“Se alguém roubar um boi, ou uma ovelha, e abatê-lo ou vendê-lo, terá que restituir cinco bois pelo boi e quatro ovelhas pela ovelha.
Se o ladrão que for pego arrombando for ferido e morrer, quem o feriu não será culpado de homicídio, mas, se isso acontecer depois do nascer do sol, será culpado de homicídio.
O ladrão terá que restituir o que roubou, mas, se não tiver nada, será vendido para pagar o roubo. Se o que foi roubado for encontrado vivo em seu poder, seja boi, seja jumento, seja ovelha, ele deverá restituí-lo em dobro.
Se alguém levar seu rebanho para pastar num campo ou numa vinha e soltá-lo de modo que venha a pastar no campo de outro homem, fará restituição com o melhor do seu campo ou da sua vinha.
Se um fogo se espalhar e alcançar os espinheiros e queimar os feixes colhidos ou o trigo plantado ou até a lavoura toda, aquele que iniciou o incêndio restituirá o prejuízo.
Se alguém entregar ao seu próximo prata ou bens para serem guardados e estes forem roubados da casa deste, o ladrão, se for encontrado, terá que restituí-los em dobro. Mas, se o ladrão não for encontrado, o dono da casa terá que comparecer perante os juízes para que se determine se ele não lançou mão dos bens do outro.
Sempre que alguém se apossar de boi, jumento, ovelha, roupa ou qualquer outro bem perdido, mas alguém disser: ‘Isto me pertence’, as duas partes envolvidas levarão o caso aos juízes. Aquele a quem os juízes declararem culpado restituirá o dobro ao seu próximo.
Se alguém der ao seu próximo o seu jumento, ou boi, ou ovelha ou qualquer outro animal para ser guardado e o animal morrer, for ferido ou for levado sem que ninguém o veja, a questão entre eles será resolvida prestando-se um juramento diante do Senhor de que um não lançou mão da propriedade do outro. O dono terá que aceitar isso e nenhuma restituição será exigida. Mas, se o animal tiver sido roubado do seu próximo, este terá que fazer restituição ao dono. Se tiver sido despedaçado por um animal selvagem, ele trará como prova o que restou dele; e não terá que fazer restituição.
Se alguém pedir emprestado ao seu próximo um animal e este for ferido ou morrer na ausência do dono, terá que fazer restituição. Mas, se o dono estiver presente, o que tomou emprestado não terá que restituí-lo. Se o animal tiver sido alugado, o preço do aluguel cobrirá a perda."
(Êxodo 22.1‭-‬15)

Obs.: Pus o texto na versão NVI para facilitar a compreensão.

Infelizmente, nossas leis são injustas comparadas à lei de Deus. Hoje, em nome dos Direitos Humanos, o culpado sai por inocente. Mas que não seja assim conosco. Que sejamos justos nas nossas sentenças. Se em alguma coisa defraudamos alguém, que possamos restituí-lo e não deixá-lo no prejuízo, aliás o fim principal do homem é glorificar a Deus e a única forma de glorificá-lo é obedecendo aos seus mandamentos.

ALGUMAS DICAS PARA EVITAR TRANSTORNOS PARA O CLIENTE:

1. Sempre que possível, certifique-se da boa reputação do profissional e da qualidade do seu serviço. Procure saber de outros clientes e peça fotos de trabalhos já feitos.
2. Ao solicitar o serviço, deixe claro o que quer e o que não quer.
3. Tenha certeza de que o profissional entendeu o que você deseja que seja feito no cabelo. Não se sinta constrangido em perguntar mais de uma vez.
4. Pergunte o preço antes de realizar o serviço.
5. Caso queira pedir descontos, peça antes de usufruir do serviço. Se possível, insista, mas não desvalorize o trabalho do profissional.
6. Trate-o com respeito, educação e gentileza. Quem tem direitos também tem deveres.
7. Procure saber antes quanto tempo levará o processo e se programe para chegar com antecedência. O seu atraso pode atrapalhar o rendimento daquele dia.
8. Não prometa o que não vai cumprir.
9. Não seja bajulador.
10. Certifique-se de quais produtos serão usados no seu cabelo.

PARA O PROFISSIONAL:

1. Sempre que possível, procure saber sobre a experiência do cliente no serviço que ele fará uso e lhe dê as informações necessárias. Tenha fotos dos seus antigos trabalhos para que o cliente se sinta mais seguro.
2. Quando lhe solicitarem o serviço, deixe claro para o cliente o que você vai poder oferecer e o que não vai.
3. Tenha certeza de que você entendeu o desejo do cliente e não se sinta constrangido em perguntar mais de uma vez.
4. Diga o preço antes de realizara o serviço e não depois.
5. Caso queira oferecer descontos, deixe claro que aquele não é o preço comum, mas um preço exclusivo para aquela ocasião. Permita que o cliente insista, mas não seja movido pela insistência, mas por quanto vale o seu trabalho. Não o desvalorize. Dê um tempo a si mesma para calcular quanto de desconto poderá ser oferecido. Um desconto dado mal pensado, pode lhe gerar prejuízos.
6. Trate os clientes com respeito, educação e gentileza. Quem tem direitos também tem deveres.
7. Diga com antecedência ao cliente quanto tempo levará o processo e se programe. O seu atraso pode atrapalhar o rendimento daquele dia e atrapalhar o cliente.
8. Não prometa o que não vai cumprir.
9. Não seja bajulador.
10. Certifique-se de mostrar aos seus clientes quais os produtos serão usados no seu cabelo e o que está acontecendo naquele momento. Exemplo: Estou lavando, vou secar, agora vou passar a máscara, vou começar a cortar.
"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." (I Coríntios 10.31)

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