ARIEL E EU: Pecados Comuns
Depois de assistir umas mil vezes o filme A Pequena Sereia eu comecei a perceber o quanto a Ariel e eu somos parecidas, afinal temos uma história em comum.
Ariel era uma jovem sereia, princesa e filha do Rei dos Sete Mares, Tristão. Seu pai a amava e governava o seu reino de forma que todos estivessem em segurança, inclusive ela. “Você tem aqui no fundo conforto até demais. É tão belo o nosso mundo, o que é que você quer mais?”, cantou Sebastião, o braço direito do rei.
Mas Ariel, não satisfeita com a vida que tinha, ansiava por conhecer a terra firme. Vinha nutrindo por muito tempo esse desejo, colecionando objetos humanos dos navios naufragados até estar tomada de obstinação e sedenta de desobediência.
Seu pai, insatisfeito, tenta desencorajá-la. Sebastião, com toda uma produção musical, canta para ela dos benefícios de estar no mar e de como a vida na terra é ruim: “O peixe vive contente aqui debaixo do mar. O peixe que vai pra a terra, não sabe aonde vai parar. Às vezes vai pro aquário, o que não é ruim, de fato, mas quando o homem tem fome, o peixe vai para o prato.”
Mas tomada pela rebeldia, apaixonada pelo príncipe humano Erick, indo contra as ordens do seu pai, ela procura Úrsula, a bruxa do mar que lhe dá pernas em troca da sua voz a partir de um contrato assinado. O filme se desenvolve até que a hora da prestação de contas chega.
Ariel se vê impossibilitada de salvar-se de tamanha encrenca, e seu pai, sendo o único ser poderoso o suficiente para salvá-la, vem em seu favor. O problema é que ele precisa substituí-la no contrato e para livrá-la das mãos de Úrsula, ele paga com a própria vida.
Essa história te lembra alguma outra? Sim, a história da redenção! Nós também vivíamos num lugar bom, pleno e sem males. Deus, o nosso Pai, provia tudo o que precisávamos para manutenção da vida, até que escolhemos um caminho de destruição: o pecado. Indo contra as ordens do Senhor, ouvimos o discurso enganoso da serpente e desobedecemos a Deus.
A prestação de contas chegou! O Senhor cumpriu o que havia dito sobre as consequências e fomos expulsas do paraíso. A morte havia se agarrado a nós, estávamos longe de Deus e o inferno era o nosso fim, mas Jesus, Deus homem, dá a si mesmo em nosso favor e nos reconcilia novamente com Deus.
Ele levou sobre si a nossa culpa e o castigo que nos era devido! Esmagou a cabeça da serpente e nos deu vida eterna. Aquele a quem ofendemos e desobedecemos foi o mesmo que se fez sacrifício por nós e nos deu a Salvação.
“Meus filhinhos, escrevo a vocês estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo.”
(1 João 2.1-2 NVI)
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