Escrava da maquiagem?
Quem me conheceu há uns anos, sabe o quanto eu gostava de estar maquiada. Sair sem um blush no mínimo era como estar nua. Se o culto iniciava às 10h, 6h eu tinha que estar de pé porque precisava de tempo suficiente pra me maquiar. Depois de casada me atrasei várias vezes pra não sair sem maquiagem até que cansei dessa escravidão.Ainda gosto de maquiagem e você vai me ver maquiada em diversas ocasiões, mas não me privo mais de uma foto por estar sem. Quantos momentos alegres perdi de registrar porque não tinha colocado um blush! Ah, se arrependimento matasse...
Quantas vezes no meu coração desdenhei de elogios do meu marido porque achava que ele não estava sendo sincero o suficiente, afinal, estava de cara lavada. “Você é muito mais bonita sem maquiagem” ou “Se você soubesse o quanto é linda quando acorda” eram frases que nem me causavam encantamento por não serem condizentes com a imagem que eu tinha de mim mesma. Era insegurança. Eu não estava pronta pra aceitar minha cara como ela era.
Mas a aceitação da própria imagem é algo libertador. No meu caso resultante de um processo de amadurecimento que não veio de mim mesma, com certeza. A visão correta de si mesmo depende da visão correta do Criador.
Esses dias ouvi um comentário de que eu havia ficado mais bonita após o parto. Mas como? Com todos esses kg a mais, as estrias, a flacidez... que importa?! Meu Tito me embeleza mais que qualquer batom.
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